A Eurocidade Valença Tui é um encontro de vontades de 35 mil habitantes, num novo conceito de cooperação, de segunda geração, no âmbito europeu. Duas cidades, que vivem frente a frente, “unidas” fisicamente pelo Rio Minho e pela fronteira, estão a institucionalizar uma cooperação que já é efetiva e real na vida diária das duas comunidades.
Valença e Tui são o centro geo-estratégico do Noroeste Peninsular, com uma esfera de influência, a 1h30, de 6 milhões de habitantes e a fronteira terrestre mais movimentada, entre Portugal e Espanha, com a passagem, diária, de 22 mil veículos dia.
A crescente interligação local e regional, entre o Norte de Portugal e a Galiza, em que a Eurocidade, é o exemplo mais brilhante, tem aberto muitas janelas de oportunidade à relação entre as pessoas, à cooperação entre as instituições e aberto novas oportunidades de negócio à expansão económica natural, entre as duas margens.
O trabalho conjunto promove a convergência institucional, económica, social, cultural e ambiental entre as duas cidades, que encontram, na fronteira, uma oportunidade para o desenvolvimento do território.
Valença e Tui podem potenciar as sinergias entre as duas cidades, ao nível da promoção turística, da gestão partilhada dos equipamentos públicos e na organização dos eventos.
Cidades históricas e turísticas, com monumentos de grande valor, como a Fortaleza de Valença e a Catedral de Tui, um rico e diversificado tecido comercial, a oferta de atividades desportivas e de lazer e boa oferta hoteleira e de restauração colocam o turismo como uma das grandes apostas da Eurocidade.
A partilha de equipamentos e serviços é outra das grandes realidades que as duas cidades podem institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntários de Valença e os Serviços de Saúde são alguns dos serviços e equipamentos com utilização conjunto cujos modelos de gestão partilhada podem trazer grandes benefícios para as comunidades locais e mesmo regionais.
A gestão partilhada do território poderá ser a grande meta de Valença e Tui com a institucionalização de uma eurocidade, num modelo de cooperação que seja um exemplo para a Europa e o mundo.
A Eurocidade pode ser um exemplo de cooperação na Península Ibérica e na Europa, avançando para novos modelos de relacionamento, de segunda geração, que pretendem, também, demonstrar e afirmar um novo modelo de cidadania europeia.
A Eurocidade pode ser um exemplo de cooperação na Península Ibérica e na Europa, avançando para novos modelos de relacionamento, de segunda geração, que pretendem, também, demonstrar e afirmar um novo modelo de cidadania europeia.
É esta nova janela de oportunidades que se abre e está a criar algo de novo, com novas dinâmicas que podem ser aproveitadas e potenciadas, também, pelos tecidos empresariais da Galiza e do Norte de Portugal.
Valença já não é o baluarte tampão da defesa inexpugnável de Portugal, nem Tui o de Espanha. Aqui correm as memórias seculares de duas cidades, dois países, um rio que nos une e uma vontade de caminhar conjunta que merece todo o estimulo de Portugal e Espanha e da União Europeia.
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