terça-feira, 20 de novembro de 2012

Câmara de Valença reserva para o próximo ano 750 mil euros para realizar pedidos dos munícipes


A Câmara de Valença vai aplicar no próximo ano 750 mil euros em obras pedidas pelos munícipes, através de mais de 200 sugestões no âmbito do orçamento participativo realizado pela primeira vez no concelho.
"Foi muito interessante perceber que as pessoas não entraram em grandes pedidos ou coisas irrealistas. O saneamento e a rede viária, nomeadamente a melhoria e prolongamento das estradas, foram os principais pedidos", explicou à agência Lusa o autarca Jorge Mendes.
Estes pedidos serão concretizados com cerca de 5 % do orçamento do município de Valença para 2013, que ascende a 15 milhões de euros, e a participação da população decorreu entre 23 de outubro e 11 de novembro.
"As pessoas estão conscientes do momento que se vive e não foram além de pedidos que, de facto, mexem com o seu dia-a-dia. O saneamento será a principal prioridade do orçamento participativo de 2013", disse ainda o presidente da Câmara de Valença.
O concelho conta atualmente com uma rede de saneamento básico que cobre 75 % da população do concelho. Fruto de obras em curso ou em projeto, a taxa de cobertura deverá ultrapassar, até 2013, os 80 %.
Esta foi a primeira vez que a população de Valença foi chamada a participar na elaboração do orçamento do município, através de sessões de esclarecimento realizadas pelo executivo em todas as 16 freguesias do concelho.
Segundo a Câmara, as mais de 200 propostas entretanto apresentadas estão a ser analisadas para integrarem um orçamento municipal "construído verdadeiramente por todos, procurando mais eficiência e investimentos adequados às necessidades da população".
Além das propostas relativas às redes viárias e de saneamento, também foram apresentados pedidos de construção de casas mortuárias ou pavilhões desportivos, entre outros.
"Em termos recreativos a população falou muito em avançarmos com um parque de lazer junto ao rio Minho. É uma boa ideia, mas vamos ter de, primeiro, comprar os terrenos, porque não são nossos", explicou Jorge Mendes.
in Lusa

Sem comentários:

Enviar um comentário