sábado, 26 de março de 2016

PARÓQUIA DE CRISTELO COVO (SANTA MARIA)

Em 1258, na lista das igrejas de Entre Lima e Minho, que foi efectuada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, Cristelo Covo, então denominada "Castrelo", é referida como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. 
No catálogo das mesmas igrejas de 1320, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa, "Santa Maria de Crastello", actual Cristelo Covo, foi taxada em 60 libras. 
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta. 
No título dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado entre 1514 e 1532, sendo arcebispo D. Diogo de Sousa, Cerdal rendia 160 réis e 19 búzios de pão terçado. 
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, Santa Maria de Cristelo Covo, então denominada "Crestello Covas" era da apresentação do Mosteiro de Ganfei e do arcebispo, a quem pertencia apenas uma quarta parte. 
Segundo Américo Costa, Santa Maria de Cristelo Covo foi abadia da apresentação dos Marqueses de Vila Real, tendo passado depois para a Casa do infantado. 
Em termos administrativos, pertenceu, em 1839, à comarca de Monção e, em 1852, à de Valença. 
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
in DIGITARQ

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