domingo, 2 de janeiro de 2011

Câmara pode avançar com candidatura ao QREN para construir viaduto de Cristelo Covo reclamado há anos

A Câmara Municipal de Valença admite avançar com a construção de um viaduto na freguesia de Cristelo Covo, reivindicado há váris anos, de forma a eliminar a passagem de nível onde já morreram pelo menos 12 pessoas. Perante o impasse que já se arrasta há alguns anos, Jorge Mendes está a analisar a possibilidade de, no próximo ano, lançar uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional para a execução desta obra, num investimento a rondar os 800 mil euros. O executivo municipal tem inscrita uma verba no Orçamento Municipal para 2011, aguardando apenas uma decisão da Refer e do IMTT quanto à comparticipação. O presidente da Câmara reitera que esta obra devia ser da responsabilidade da Refer, mas mediante o "jogo do empurra", a solução pode passar pela iniciativa do executivo, que não está disposto "a esperar mais". Apenas dotada de sinalização vertical, a passagem de nível de Cristelo Côvo, no concelho de Valença, não dispõe de qualquer sinalização sonora ou luminosa, e já ceifou a vida a pelo menos 12 pessoas. A solução passa pela construção de um viaduto há anos reclamado, e que agora pode avançar pelas mãos do executivo municipal. Já as negociações entre a Câmara de Valença e a Refer em torno do futuro dos antigos apeadeiros de Ganfei e de Friestas, para dar um uso. Para já, aguarda-se o interesse de investidores privados para dar vida aqueles edifícios. Um pequeno albergue ou um restaurante já chegaram a ser equacionados, confirma Jorge Mendes. O ponto da situação das negociações entre autarquia valenciana e a Refer para avançar com a construção do viaduto de Cristelo Covo e a reactivação dos antigos apeadeiros. Obras que constam do Orçamento Municipal para 2011, um documento aprovado por maioria, esta quarta-feira, em assembleia Municpal. O documento indica 21,3 milhões de euros para o próximo ano. O rigor e a contenção são as palavras de ordem deste documento, na linha do ano transacto, o que permitiu apresentar o mesmo valor de 2010, apesar dos cortes de 700 mil euros estimados nas tranferências de Estado. Segundo o autarca local, Jorge Mendes, trata-se de um orçamento marcado pela contenção exigida pela actual conjuntura económico-finaceira que o país atravessa, mas simultaneamente de acção e com um elevado sentido social.
in Rádio Vale do Minho

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