Devido a um pormenor ortográfico no acordo entre os municípios da região, o Aterro Sanitário do Vale do Minho, em Valença, vai funcionar, pelo menos, “dois a três anos a mais”, relativamente ao inicialmente previsto, revelou o autarca local. “A cláusula o que diz e que terá um tempo útil de, previsivelmente, dez anos. Iniciou a actividade em 1998 e previsivelmente esses dez anos já terminaram. Esse previsivelmente, podemos dizer, vale para nós pelo menos dois anos”, apontou, em entrevista à Geice, José Luís Serra, o autarca de Valença.
O acordo em causa foi celebrado ainda na gestão anterior daquela autarquia, envolvendo também os municípios de Vila Nova de Cerveira, Caminha, Monção, Melgaço e Paredes de Coura, prevendo a rotatividade do aterro, então instalado em S. Pedro da Torre. “Estamos aqui agarrados à palavra previsível. Quem diz dez anos também diz onze ou doze, mas mais do que isso nunca. Caso haja algum problema não hesitaremos em recorrer aos tribunais”, afirmou ainda o socialista. No entanto, segundo o presidente da Câmara de Valença, os estudos para a transferência do aterro de S. Pedro da Torre para Cornes, em Vila Nova de Cerveira, estão “em fase final de elaboração”, pelo que “durante o ano de 2010” serão criadas as condições para a instalação do novo espaço, que curiosamente ficará a mil metros do actual.
in Rádio Geice
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