quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Trilho das Minas de São Silvestre

As Minas de Volfrâmio, os Moinhos e a Aldeia de Montanha
A Câmara Municipal de Valença vai inaugurar o Trilho das Minas de São Silvestre sábado, 11 de Dezembro. Um percurso de grande valor patrimonial e paisagístico marcado pelas minas de volfrâmio, os moinhos de água e a Aldeia de montanha de Gondelim.
O Trilho das Minas de São Silvestre é um percurso de 14,1 Km´s, com um grau de dificuldade fácil / moderado e com características histórico-paisagísticas que se desenvolve pelas freguesias de Taião e Cerdal.
O ponto de encontro está marcado para a Capela da Srª do Socorro, em Taião, às 9h00 e o início da caminhada para as 9h30 sendo o tempo estimado do percurso de 5h00.
A caminhada será orientada por monitores que proporcionarão uma interpretação detalhada dos vários espaços de interesse patrimonial e ambiental.
O primeiro atractivo do percurso é já no ponto de partida, junto à Capela da Srª do Socorro, um sobreiro secular com um perímetro de 4,5 m, 19 m de altura e uns impressionantes 20 m de diâmetro de copa. Está em vias de classificação pela Autoridade Florestal Nacional .
O percurso segue pelas Azenhas do Bouço, um espaço onde sobrevivem ruínas de moinhos de água. Segue-se a Cova do Lobo e a antiga exploração mineira de volfrâmio do Mineral onde é possível apreciar as entradas das minas e várias construções e equipamentos da exploração. Daqui o percurso segue até à exploração mineira de volfrâmio de São Silvestre. O ponto que se segue é a aldeia de montanha de Gondelim, um castiço povoado, da freguesia de Cerdal, onde a rusticidade das casas, os extensos carvalhais, os pequenos taludes agrícolas e as serranias serpenteadas de rebanhos de ovelhas, cabras e os garranos selvagens são uma marca.
Percorridos os velhos caminhos de pastores o percurso dirige-se à Felgueira, já em Taião e de seguida a Taião de Baixo. É neste último que encontramos uma autentica jóia patrimonial, um Relógio Solar, no topo de uma eira, ladeado por vários sarcófagos (sepulturas escavadas na rocha). Aqui preserva-se a memória da singular tradição da “Hora do Corno”. O percurso termina onde começou junto à Capela da Srª do Socorro.

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