O jogo tinha chegado aos 90 minutos. O vencedor da Supertaça estava decidido quando Rui Fernandes apitou. Não era o final da partida, mas o último apito de uma carreira de 23 anos nos relvados. Em poucos segundos, o público percebeu. E aplaudiu. Visivelmente emocionado, Rui Fernandes – natural de Valença – saiu do tapete verde com esta forma simbólica. Passou o apito à jovem árbitra Beatriz Barbosa. “É o fim de um ciclo. São 23 anos de árbitro. Comecei com 17 anos… fiz agora 40 anos de idade. Foram 23 épocas consecutivas e nem toda a gente consegue fazer assim tantos anos seguidos”, disse o árbitro aos jornalistas. “Irei continuar ligado à arbitragem e ao futebol. É uma das minhas paixões”, garantiu.
Para trás, confessou Rui Fernandes, fica “o sentimento de dever cumprido e já um pouco de saudade”. Do álbum de memórias, o agora ex-árbitro guarda muitos momentos bons e menos bons. Destes últimos salienta que foram sempre “momentos de aprendizagem”. Das alegrias, ficam sempre as finais de taças e promoções aos campeonatos nacionais. “Fiz uma carreira gira”, concluiu Rui Fernandes, que chegou a estar muito próximo de arbitrar desafios da I Liga Portuguesa
in Rádio Vale do Minho
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