terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Fogo Controlado em Valença

Prevenção e Protecção das Áreas Florestais
A Câmara Municipal de Valença, através do seu G.T.F.- Gabinete Técnico Florestal, vai promover seis fogos controlados preventivos, na próxima quarta e quinta-feira, 13 e 14 de Fevereiro, abrangendo um total de 80 hectares de terreno.

A intervenção vai-se desenrolar em terrenos baldios das freguesias de Sanfins, Taião, Gandra, Ganfei e Fontoura e tem por grande objectivo criar áreas de protecção às manchas florestais de relevo do concelho e às novas plantações.
A acção envolverá 10 elementos do G.I.P.S. - Grupo de Intervenção Permanente e Socorro, 1 equipa de Sapadores Florestais de Paredes de Coura, 1 equipa da Afocelca ligada à Portucel, equipa de Bombeiros Voluntários de Valença, equipa do Gabinete Técnico Florestal de Valença com cisterna de apoio e maquinaria, técnicos credenciados da D.G.R.F. e os engenheiros técnicos florestais dos G.T.F.'s da região. Na acção serão, ainda, utilizados 8 pinga lumes e uma estação meteorológica portátil, entre outros meios.
O fogo controlado será desenvolvido em áreas previamente inventariadas e delimitadas pelo G.T.F. de Valença e objecto de um plano de intervenção submetido e aprovado pela D.G.R.F. – Direcção Geral dos Recursos Florestais que poderá sempre ser consultado nos serviços municipais.
O Plano de Fogo Controlado insere-se num plano de gestão florestal, que tem como objectivos a gestão dos combustíveis naturais através da compartimentação do espaço florestal. As parcelas estão localizadas estrategicamente de forma a conter possíveis incêndios ou reduzir a velocidade de propagação, facilitando ainda o seu combate. Para o G.T.F. de Valença outro dos grandes objectivos deste fogo é a salvaguarda de povoamentos com características económicas elevadas, nomeadamente áreas próximas da idade do corte.
Neste plano de fogo estão, ainda, salvaguardadas, as áreas de refugio de caça, sendo prioridade salvaguardar as mesmas de forma a não interferir na gestão da caça, bem como, ainda, incluídas áreas para a queima junto de novas plantações, de forma a que em caso de incêndio, os investimentos não sejam afectados.

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