quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Colisão em Gandra provoca um morto

Um morto e três feridos graves é o resultado de uma violenta colisão, ocorrida na madrugada de terça-feira, em Gandra, Valença. Bombeiros falam em "descoordenação" na assistência, pelo INEM, instituto que rejeita as acusações.
Um morto e três feridos graves é o resultado de uma violenta colisão entre dois veículos ligeiros, ocorrida pouco depois da meia-noite de ontem, na Estrada Nacional 13, em Gandra, Valença. Segundo as autoridades, as causas do acidente estão, ainda, por apurar, supondo-se, no entanto, que uma das viaturas se tenha despistado - numa altura em que chovia intensamente na zona - e ficado atravessada na estrada, sendo, então, colhida pelo veículo que seguia em sentido contrário (Valença-Viana do Castelo).
Ao local acorreram, de imediato, os "Voluntários" de Valença, com uma dezena de veículos e mais de 20 homens, assim como diversas equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (que mobilizou três ambulâncias e um helicóptero). Apesar dos esforços, uma mulher de 31 anos, natural de Viana do Castelo (ver caixa), não resistiria a graves ferimentos, vindo a falecer.
Na mesma viatura seguiam mais duas pessoas, que sofreram ferimentos considerados graves. Lino Borges, de 37 anos, de Lanhelas, Caminha, foi conduzido ao Centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo, tendo Cláudio Vieira, de 27, também de Lanhelas, sido evacuado de helicóptero para o Hospital de S. João, no Porto. Ao volante da viatura que se terá despistado seguia Eugénio Gomes, de 20 anos, de Valença, que foi conduzido ao Hospital de S. Marcos, em Braga.
Segundo fonte do hospital portuense, Cláudio Vieira permanece internado no serviço de Traumatologia daquela unidade, em estado que inspira cuidados, ao passo que Eugénio Gomes encontrava-se, à hora de fecho desta edição, no serviço de Urgência do Hospital de S. Marcos. Lino Borges teve alta ontem à tarde.
A assistência ao sinistro motivaria uma crítica do segundo comandante dos "Voluntários" concelhios, Armindo Marques, ao INEM, relativa "à demora na tomada de decisões sobre os hospitais de destino (dos feridos graves)", situação que, para o responsável, mostrou uma "descoordenação total" dos meios envolvidos. O INEM rejeitou as acusações e disse que as vítimas "foram assistidas desde a primeira hora".
in Jornal de Notícias

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