92 anos depois peças de artilharia na Fortaleza de Valença voltaram a ouvir-se, desta vez, numa recriação histórica da época da 2ª Invasão Francesa que surpreendeu os milhares de visitantes no centro histórico.
Canhões Seculares
Replicas perfeitas dos canhões seculares de Valença deram um espetáculo do poder de fogo da Fortaleza. Com pólvora seca, as três peças de artilharia, situadas no Baluarte de São José, impressionaram. O imaginária dos visitantes viajou 210 até ao ano de 1809 quando os franceses cercaram esta fortificação.
O Presidente da Câmara de Valença, o Alcalde de Tui e o Vice-presidente da Câmara de Almeida realizaram três tiros de canhão em bateria (simultâneo) para assinalar a amizade entre Valença e Tui e a cooperação entre Valença e Almeida.
A Vida da Fortaleza no Séc. XIX
Disparos, também, com mosquetes, com pólvora seca, guardas de honra às portas e aos edifícios públicos, acampamento, exercícios e o baile oitocentista foram algumas das atividades que os visitantes puderam acompanhar ao longo do dia.
Uma autentica viajem no tempo e a oportunidade para reviver o espírito, os principais momentos da invasão e os oito dias da ocupação de Valença, a pressão militar, a vida da Praça ocupada e a defesa inteligente do governador, Custódio César de Faria.
92 anos Depois Canhões Mostraram Poder de Fogo
A Fortaleza de Valença desempenhou, ao longo dos séculos, um papel preponderante na defesa dos ataques de Castela e Leão. Ao longo da sua história militar chegou a receber cerca de 3.500 homens, em dois regimentos do Exército. A presença militar só terminou em 1927, com a saída do último batalhão do Exército Português.
A iniciativa foi do Município de Valença e Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida.
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