Em Valença foram descobertos 115 afloramentos rochosos, com gravuras, sendo um dos maiores núcleos da Arte Rupestre no Noroeste Peninsular, segundo especialistas da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.
Neste conjunto estão incluídas algumas das mais belas e importantes composições da Arte Rupestre Atlântica, as quais foram classificadas como Imóvel de Interesse Público (IIP).
Algumas das gravuras remontam à Idade do Bronze – Ferro (1800 a.C. - 218 a.C.), tendo sido identificadas, catalogadas, fotografadas e decalcadas pelo Serviço Municipal de Arqueologia, no âmbito da Carta Arqueológica Municipal, em parceria com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.
115 Rochas com Gravuras
Os 115 afloramentos rochosos com gravuras, em Valença, estendem-se pelas freguesias de: Verdoejo com 23, Taião com 15, Sanfins com 17, Ganfei com 24 e Gandra com 37.
Valença vai integrar a Rede Nacional de Arte Rupestre (RNART)
Valença vai integrar membro da Rede Nacional de Arte Rupestre (RNART) que tem por objetivo «promover, valorizar e capacitar os recursos patrimoniais e humanos das entidades da rede, potenciar o impacto e a missão dos sítios detentores de arte rupestre e instituir mecanismos de partilha de recursos físicos e humanos»
Esta rede conta com o respaldo técnico e cientifico da Fundação Côa Parque, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Rota da Arte Rupestre
Paralelamente, a este projeto RNART, o Município de Valença, em parceria com a Ventominho, vai implementar circuito interpretativo e didático de visitação / interpretação as gravuras identificadas no Monte dos Fortes, na freguesia de Taião.
Esta é a oportunidade para dar a conhecer este importante legado, tornando-o visitável a todo o público, nomeadamente o escolar, reforçando a oferta de turismo cultural / patrimonial do concelho.
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