quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Trilho Pedestre da “Ínsua do Crasto” em Valença

A Ínsua do Crasto, a Foz do Rio Manco, as Pesqueiras do rio Minho ...

A Câmara Municipal de Valença abre ao público o trilho pedestre “Ínsua do Crasto”, com a distância de 11,95 Km's, no próximo sábado, 24 de Novembro, no âmbito da Rede Municipal de Trilhos Pedestres.
O ponto de encontro está marcado para a igreja paroquial de Friestas, às 9h30 e o inicio da caminhada para as 10h sendo o tempo estimado do percurso de 4 horas.
Este trilho é um percurso complementar à Ecopista do Rio Minho pretendendo proporcionar contactos privilegiados com pontos de grande interesse paisagístico e patrimonial existentes nas suas proximidades.
O primeiro ponto de destaque patrimonial vai para o Portão dos Crastos: uma fachada imponente no local onde a ecopista e este trilho se encostam à EN Valença / Monção.
A emblemática Ínsua do Crasto, uma língua de terra no rio Minho, já nos limites com Monção e a Foz do Rio Manco, são dois dos pontos mais marcantes do percurso onde o trilho é de interpretação da natureza. Trata-se de uma zona onde a fauna e a flora são abundantes e muito diversificadas, sendo comum observar corvos marinhos, várias especies de gaivotas, tordos e estorninhos, gralhas, pegas-rabudas, pisco-de-peito ruivo e os papa amoras. Com um pouco de sorte será até possível ver alguma lontra ou vison, comuns neste autêntico refugio da natureza, nas margens do rio Minho.
Por todo o percurso a flora é abundante e diversificada uma vez que a maior parte do trilho se inscreve num local de terras fertilizadas pelo rio Minho durante milénios. A angélica, o dente-de-leão, a camomila, a fumaria, a eupatória, a salgueirinha, a branca-ursina, a cenoura brava e algumas dezenas mais de plantas fornecem medicina e perfumam as margens dos caminhos e carreiros sinuosos entre campos e matas.
Pelas margens ribeirinhas do rio Minho o percurso segue para sul, até ao emblemático cruzeiro e cemitério medieval de Verdoejo, percorrendo itinerários agrícolas, trilhos de pescadores e velhas pesqueiras, outrora percorridos por contrabandistas.
Trata-se de um percurso de pequena rota de características paisagístico-ecológico, com um grau de dificuldade fácil e tendo por cota máxima os 68 metros na Igreja de Friestas.

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