quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lápide Romana Regressou a Valença


O  Núcleo Museológico de Valença apresenta ao público desde hoje, quarta-feira, 20 de Janeiro, a Lápide Epigráfica Romana que esteve fora do concelho 107 anos no Museu Nacional de Arqueologia.
Para o Presidente da Câmara, Jorge Mendes, a Lápide, com mais de 2 mil anos, é um valioso e importante símbolo histórico da Valença romana, pelo que, o regresso às origens vai valorizar e dar a conhecer uma época de Valença pouco conhecido e estudada.
O regresso da lápide, era solicitado pela autarquia, há já muito tempo,   mas só em 8 de Janeiro, com a intervenção do Presidente da Câmara, Jorge Mendes, foi possível formalizar, em Lisboa, a entrega definitiva deste património.
A Lápide foi encontrada em 1812, por ocasião da demolição da antiga  igreja de Santa Maria de Cristelo, onde actualmente está a fortificação da Coroada (parte sul da Praça-Forte), sob o altar-mor e durante muitos anos esteve nas arcadas dos antigos Paços do Concelho, precisamente onde actualmente funciona o Núcleo Museológico.
A inscrição é a seguinte:
DIS MANIBVS
ALLVQVIO. ANDERGI.F
AETVRA E. ARQVI.F.
MACRO.ALLVQVI.F.CL.
VTIMONI.ALVQVI.F.C.VAL
ENS.VET.LEG.VI.VIC.P.F.FAC.C
A pedra e o sepulcro, de que fazia parte, é atribuída a Cláudio Valente, veterano da Legião Romana VI, que segundo o arqeologo alemão  Hübner, era natural de Valença do Minho.
Para além do arqueólogo alemão Hübner esta pedra despertou, ao longo de séculos, a curiosidade de grandes celebridade da arqueologia portuguesa e mundial como Fidel Fita, Aureliano Fernandez, José Leite de Vasconcelos e Félix Alves Pereira.

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