Depois de “bater no fundo”, há cerca de um ano, a economia de Valença está a ressurgir em força no início de 2010 e mais duas novas unidades, uma das quais de tecnologia “muito avançada” preparam a instalação, anunciou o presidente da autarquia. Com o interesse crescente dos últimos meses, Valença já tem em curso um processo de alargamento do Parque Empresarial. Jorge Mendes falava numa entrevista exclusiva à Geice FM.
Segundo Jorge Mendes (PSD), estas duas novas unidades criarão mais duzentos postos de trabalho e representarão mais de três milhões de euros de investimento no Parque Empresarial de Valença. Uma destas pertence a um consórcio espanhol de metalomecânica, que labora naquele país, e que na unidade a instalar no Minho vai realizar, entre outros trabalhos, corte de chapa, a água, para navios. “É uma unidade de tecnologia muito avançada e que agora vai instalar-se em Valença”, sublinhou Jorge Mendes. Investimentos que serão concretizados ao longo de 2010. Segundo dados oficiais, no pico do período de crise, no primeiro semestre de 2009, o concelho de Valença, dependente das indústrias galegas do sector automóvel instaladas naquele parque empresarial, chegou a contar com cerca de 800 desempregados, valor considerado “muito anormal” para os últimos anos. Depois de a actividade industrial no concelho ter “batido no fundo”, o sector automóvel, dependente da Galiza, dá agora sinais de uma evolução positiva. É que para alem desta nova empresa, também a Dayco – de componentes automóveis -, concretizou o alargamento da sua unidade de produção. “Na prática são duas unidades que estão ali e trabalham de forma continua. A Dayco resistiu à crise e tem um rol de encomendas brutal”, apontou ainda o autarca de Valença. Jorge Mendes acrescenta que neste campo também a nova nave industrial do grupo Antolin – componentes automóveis –, está a “funcionar em pleno” desde o final de 2009. Com estes investimentos, o autarca reconhece que o Parque Empresarial de Valença está simplesmente lotado. “Não temos mais lotes disponíveis. Há dois grandes lotes que ainda têm que ser infra-estruturados. Em Fevereiro vamos ao mercado, ver se há interesse nestes, e se assim acontecer avançar com as infra-estruturas”, admite Jorge Mendes, garantindo que nesta altura já está em curso um processo de aquisição de mais terrenos para uma possível expansão futura.
in Rádio Geice
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