Combustíveis: Transportadora de Valença poupa 500 mil euros por ano por abastecer em Espanha. A empresa Transportes Mário Cardadeiro, com sede em Valença, poupa 500 mil euros por ano ao abastecer em Espanha os 140 camiões que compõem a sua frota, garantiu hoje à Lusa o administrador.
Vítor Cardadeiro disse que a empresa gasta por mês perto de 400 mil litros de gasóleo, 350 mil dos quais saem de "bombas" espanholas, onde a transportadora tem o seu maior mercado. "Espanha é, de entre todos os países para onde trabalhamos, e são quase todos os da União Europeia, aquele que tem os combustíveis mais baratos. Só não nos abastecemos lá quando é de todo impossível. Porque a diferença de preços é, de facto, muito grande", acrescentou. Em Valença, um litro de gasóleo custava quarta-feira 1,389 euros, enquanto que do outro lado da ponte internacional, em Tui, Galiza, o preço se ficava pelos 1,288 euros. Ou seja, 10,1 cêntimos de diferença. Mais de vinte escudos na moeda antiga. "O problema são os impostos. Em Espanha, o IVA é cinco pontos percentuais mais baixo que em Portugal, e o imposto sobre produtos petrolíferos nem se fala. Depois lá ainda há o chamado gasóleo profissional, que fica um cêntimo e qualquer coisa mais barato", explicou Vítor Cardadeiro. A Transportadora Mário Cardadeiro foi fundada em 1984 e dedica-se sobretudo ao mercado internacional, sendo que 70 por cento dos seus destinos actuais ficam em Espanha. Segundo Vítor Cardadeiro, desde Janeiro até finais de Abril de 2007, o preço do gasóleo em Espanha subiu 12 por cento, o que significa 35 mil euros que a empresa gasta a mais, por mês, para "dar de beber" aos seus camiões. Em Portugal, no mesmo período, o aumento foi de 10 por cento, mas o empresário diz que continua a ser "extremamente vantajoso" abastecer em Espanha. "Esta diferença ainda nos vai valendo, mas os tempos são muito difíceis. As empresas de transportes em Portugal já estão quase falidas, porque, com a nova legislação, nomeadamente relacionada com horários de trabalho, cada camião factura hoje muito menos do que há 10 anos atrás", referiu. Explicou que, para cumprir a nova legislação, uma viagem a Itália, por exemplo, que até então se cumpria numa semana, hoje chega a demorar uns 15 dias. "Está mau, muito mau. E esta escalada no preço dos combustíveis não ajuda nada", rematou.
Vítor Cardadeiro disse que a empresa gasta por mês perto de 400 mil litros de gasóleo, 350 mil dos quais saem de "bombas" espanholas, onde a transportadora tem o seu maior mercado. "Espanha é, de entre todos os países para onde trabalhamos, e são quase todos os da União Europeia, aquele que tem os combustíveis mais baratos. Só não nos abastecemos lá quando é de todo impossível. Porque a diferença de preços é, de facto, muito grande", acrescentou. Em Valença, um litro de gasóleo custava quarta-feira 1,389 euros, enquanto que do outro lado da ponte internacional, em Tui, Galiza, o preço se ficava pelos 1,288 euros. Ou seja, 10,1 cêntimos de diferença. Mais de vinte escudos na moeda antiga. "O problema são os impostos. Em Espanha, o IVA é cinco pontos percentuais mais baixo que em Portugal, e o imposto sobre produtos petrolíferos nem se fala. Depois lá ainda há o chamado gasóleo profissional, que fica um cêntimo e qualquer coisa mais barato", explicou Vítor Cardadeiro. A Transportadora Mário Cardadeiro foi fundada em 1984 e dedica-se sobretudo ao mercado internacional, sendo que 70 por cento dos seus destinos actuais ficam em Espanha. Segundo Vítor Cardadeiro, desde Janeiro até finais de Abril de 2007, o preço do gasóleo em Espanha subiu 12 por cento, o que significa 35 mil euros que a empresa gasta a mais, por mês, para "dar de beber" aos seus camiões. Em Portugal, no mesmo período, o aumento foi de 10 por cento, mas o empresário diz que continua a ser "extremamente vantajoso" abastecer em Espanha. "Esta diferença ainda nos vai valendo, mas os tempos são muito difíceis. As empresas de transportes em Portugal já estão quase falidas, porque, com a nova legislação, nomeadamente relacionada com horários de trabalho, cada camião factura hoje muito menos do que há 10 anos atrás", referiu. Explicou que, para cumprir a nova legislação, uma viagem a Itália, por exemplo, que até então se cumpria numa semana, hoje chega a demorar uns 15 dias. "Está mau, muito mau. E esta escalada no preço dos combustíveis não ajuda nada", rematou.
in, Açoreano Oriental
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