quarta-feira, 17 de junho de 2009

Caixas de fio escondiam tabaco de contrabando

Oficiais da Guarda Fiscal explicam em tribunal como actuava rede no Norte
Dois oficiais da Brigada Fiscal foram ouvidos, esta segunda-feira no Tribunal de Guimarães, na sessão do julgamento do gangue do contrabando de tabaco acusado de ter lesado o Estado em cerca de 4,2 milhões.
Francisco Meireles e Carlos Alberto Felizardo, majores do destacamento de Acção Fiscal do Porto relataram que os principais suspeitos do grupo foram alvo de várias escutas telefónicas e acções de vigilância que permitiram apreender tabaco em diversas localidades - Ronfe, Pevidém, Gondomar e Valença.
Francisco Meireles apontou o arguido Filipe V. como cabecilha do grupo, face ao teor das conversas telefónicas interceptadas. Além de Filipe V., a testemunha referiu que Albino C., de Arco de Baúlhe; António A., de Guimarães; e Agostinho C., 59 anos, de Barcelos, faziam parte do "núcleo duro".
Na apreensão de um contentor em Valença (desembarcado em Vigo, procedente da China) encontravam-se 863 caixas de tabaco da marca Marlboro dissimuladas entre material têxtil com destino a uma empresa pertencente a um familiar do arguido Agostinho C.

Para as autoridades, o montante do tabaco em causa correspondeu a um prejuízo de 1,2 milhões de euros em direitos aduaneiros e impostos. Após análise, concluiu-se que se tratava de tabaco contrafeito com origem na China.(...)
in Jornal de Notícias

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