Oficiais da Guarda Fiscal explicam em tribunal como actuava rede no Norte
Dois oficiais da Brigada Fiscal foram ouvidos, esta segunda-feira no Tribunal de Guimarães, na sessão do julgamento do gangue do contrabando de tabaco acusado de ter lesado o Estado em cerca de 4,2 milhões.
Francisco Meireles e Carlos Alberto Felizardo, majores do destacamento de Acção Fiscal do Porto relataram que os principais suspeitos do grupo foram alvo de várias escutas telefónicas e acções de vigilância que permitiram apreender tabaco em diversas localidades - Ronfe, Pevidém, Gondomar e Valença.
Francisco Meireles apontou o arguido Filipe V. como cabecilha do grupo, face ao teor das conversas telefónicas interceptadas. Além de Filipe V., a testemunha referiu que Albino C., de Arco de Baúlhe; António A., de Guimarães; e Agostinho C., 59 anos, de Barcelos, faziam parte do "núcleo duro".
Na apreensão de um contentor em Valença (desembarcado em Vigo, procedente da China) encontravam-se 863 caixas de tabaco da marca Marlboro dissimuladas entre material têxtil com destino a uma empresa pertencente a um familiar do arguido Agostinho C.
Para as autoridades, o montante do tabaco em causa correspondeu a um prejuízo de 1,2 milhões de euros em direitos aduaneiros e impostos. Após análise, concluiu-se que se tratava de tabaco contrafeito com origem na China.(...)
in Jornal de Notícias
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