“Com este investimento, damos um passo muito significativo para que o comboio elétrico chegue à fronteira norte do país. À fronteira mais dinâmica e mais movimentada da Península Ibérica”. Foi com esta consideração que o presidente da Câmara de Valença arrancou o discurso na sessão apresentação da segunda fase da empreitada de modernização do troço entre Viana do Castelo e Valença da Linha do Minho, consignada esta sexta-feira, num investimento de 18,1 milhões de euros e com prazo de execução de 22 meses. “Estou convicto de que no final de 2019 ou princípio de 2020, Valença será muito diferente daquilo que é hoje. Vai conhecer uma fase muito diferente da sua história. Teremos uma Valença antes do comboio elétrico e uma Valença pós comboio elétrico, tal como há 132 anos inaugurámos a centenária ponte internacional Valença/Tui”.
No final da sessão, em declarações aos jornalistas, o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que a “expectativa” do Governo é a de ter a modernização e electrificação dos 134 quilómetros daquela ligação ferroviária internacional concluída “no início de 2020, num investimento de mais de 80 milhões de euros”.
Disse existirem “compromissos mútuos “, com Governo espanhol, para que a modernização da linha do Minho seja concluída, ao mesmo tempo, nos dois lados da fronteira, referindo-se aos cinco quilómetros que faltam junto à fronteira, de electrificação do lado espanhol. A electrificação e modernização daquela ligação ferroviária internacional está incluída no Plano de Investimentos em Infraestruturas Ferrovia 2020 e representa “um investimento de 83 milhões de euros”.
in Rádio Vale do Minho
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