Depois das medidas de contenção orçamental aprovadas em 2010, como o aumento dos tarifários de água e lixo, o presidente da Câmara Municipal de Valença prepara-se para avançar com mais uma redução das despesas "ao limite". Perante um novo fantasma de cortes nas transferências do Estado para as autarquias, previsto para 2012, o executivo valenciano já fez as contas e, nos próximos três anos, prevê uma redução de um milhão de euros das verbas disponibilizadas pelo Governo. Para contornar a situação, Jorge Mendes já fez saber que as grandes obras no concelho só avançam mediante a comparticipação de fundos comunitários superiores a 80 por cento. Além disso, quer uma diminuição significativa nos gastos com combustíveis, electricidade e horas extraordinárias. O autarca de Valença recorda que os controlos com custos de funcionamento, referentes ao ano passado, registaram uma redução de oito por cento, para o qual muito contribuiu medidas contestadas como a redução dos copos de água nas escolas do concelho. Jorge Mendes diz que, afinal, "medidas simples dão resultados". A Câmara de Valença já conseguiu "estancar" as dívidas em 2010, reduzindo em meio milhão de euros as dívidas a médo e longo prazo, e as de curto prazo em 800 mil euros. Com o objectivo de equilibrar as despesas e receitas, o autarca confirma novas medidas, que visam a redução em metade das despesas com combustíveis, de 400 mil euros, para 200 mil; a electricidade gasta pelos estabelecimentos de ensino que duplicou no último ano, e ainda o número de horas extraordinárias. in Rádio Vale do Minho |
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