Em 1125, D. Teresa coutou em favor da Sé de Tui esta vila, já então denominada São Pedro da Torre.
Em 1258, na lista das igrejas de Entre Lima e Minho, que foi efectuada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Pedro da Torre, é referida como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
No catálogo das mesmas igrejas, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, em 1320, para pagamento de taxa, foi taxada em 30 libras.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No título dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado entre 1514 e 1532, sendo arcebispo D. Diogo de Sousa, São Pedro da Torre rendia 92 réis e 2 pretos. Situava-se na Terra de Valença e seu termo.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, diz-se que São Pedro da Torre estava dividida numa metade, sem cura, que era da apresentação "in solidum" do arcebispo e numa outra, com cura, da apresentação "in solidum" do Marquês de Vila Real por doação que lhe fora feita.
No mesmo documento, diz-se que o mosteiro de freiras do Bom Jesus de Valença estava sujeito pela vigairaria à sua visitação e regimento.
No censo de 1864, esta freguesia figura com a designação de Torre.
Em 1900, por decreto de 14 de Dezembro, o lugar de Chamozinhos, da freguesia de Vila Meã, concelho de Vila Nova de Cerveira, passou a pertencer a São Pedro da Torre.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
in DIGITARQ
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