Para o director da Escola Nacional e Saúde Pública, Constantino Sakellarides, a resposta em Valença das autoridades de Saúde no recente caso de Valença - considerada a primeira onda epidémica local no país, atingindo mais de 300 crianças de várias escolas do concelho -, o responsável considerou que se tratou de "uma resposta inteligente".
"O que caracteriza uma resposta inteligente (a uma pandemia) é a capacidade de se adaptar às condições locais" e a Direcção-Geral da Saúde mostrou que "não tem um plano pré-estabelecido, que não muda nunca, mas um plano que se adapta às circunstâncias locais", afirmou Sakellarides.
De acordo com as contas oficiais, o surto de gripe A em Valença do Minho atingiu mais de três centenas de alunos de várias escolas, o que levou à antecipação da vacinação naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
A maioria destes casos não apresenta gravidade clínica, o que de certa forma é corroborado na farmácia mais central da cidade, cuja responsável assegurou não ter vendido uma única embalagem de Tamiflu.
"Não chegou cá uma única pessoa com receita de Tamiflu", afirmou Ivone Pinto, directora-técnica adjunta da Farmácia do Jardim, acrescentando que se registou antes uma "subida abismal" na venda de Ben-u-ron, de Brufen e termómetros.
Refere a responsável farmacêutica que o facto de os médicos terem preterido o Tamiflu nos tratamentos confirma que os casos "foram simples ", pois "se tivesse havido algum caso grave, certamente seria receitado Tamiflu".
in RTP
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