Ao longo do meu percurso académico frequentei a disciplina de EMRC durante 8 anos.
Recordo, sobretudo, a partilha de conhecimento efetuada através de conversas e atividades enriquecedoras, inicialmente consideradas como “brincadeiras”, mas que, com o passar do tempo, demonstraram ser os alicerces para a pessoa em que me tornei nos dias de hoje.
Guardo da disciplina de EMRC o sentimento de concretização, com o esforço, empenho e dedicação de toda a turma onde me inseria, alcançado no momento de um intercâmbio escolar entre Valença e Santa Clara (Cuba). Separados à nascença, tínhamos como objetivo lutar para que dois povos se conhecessem, unissem e partilhassem experiências de vida. Partimos com bens materiais, regressamos com cultura e vivências incapazes de serem ensinados em nenhum livro ou sala de aula.
Na professora de EMRC vi uma amiga em quem podia confiar os segredos de um adolescente, um porto sem tormenta mesmo nos dias mais escuros, uma pessoa calma e segura, capaz de nos motivar até nos momentos mais difíceis.
Por tudo isto, considero de extra importância a frequência desta disciplina a todos, porque a vida é feita de experiências e esta, sem margem para dúvidas, não se pode deixar escapar.
João Corrêa, 25 anos, reside no Porto, foi aluno na Escola Básica e Secundária de Valença do Minho.
in educris
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