Está a ser uma dor de cabeça para os camionistas que querem aceder aos Parques Industriais. Pelo menos é isto que diz a Câmara de Valença que se mostra preocupada com a demora do encerramento da saída para Vila Nova de Cerveira e Viana do Castelo, na A3 - sentido Valença/Porto - ainda antes das portagens. Em declarações à Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara de Valença lamentou os constrangimentos causados "em especial nas zonas industrias de São Pedro da Torre e de Vila Nova de Cerveira onde temos imenso investimento estrangeiro de multinacionais. Todos os dias os camionistas têm ali grandes transtornos, para além dos condutores em geral".
Esta saída para Vila Nova de Cerveira e Viana do Castelo, em direção à Estrada Nacional 13, está fechada desde o passado mês de junho. "Recebemos um ofício da Infraestruturas de Portugal há quase três meses a informar-nos do corte imediato da via porque os aquedutos subterrâneos estavam na iminência de aluimento", contou Jorge Mendes à Rádio Vale do Minho. "A Infraestruturas de Portugal achou que o risco era demasiado para a via manter-se aberta ao tráfego, em especial devido aos pesados". O tempo expectável para a resolução do problema, referiu o edil valenciano, eram três meses "mas esse tempo está a esgotar-se. Tanto eu como o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira já insistimos, mais do que uma vez, junto da Infraestruturas de Portugal para a resolução do problema. Já nos disponibilizámos até para resolvermos nós a situação e sermos ressarcidos mais tarde dos investimentos realizados, mas não temos tido qualquer abertura".
A Câmara de Valença espera que a situação volte à normalidade o mais rapidamente possível, mas sem grande otimismo. "Por aquilo que vejo, não tem havido por lá grandes trabalhos a não ser de limpeza. Apesar da insistência da nossa parte, não temos nenhuma previsão sobre quando é que a via vai ser reaberta", concluiu Jorge Mendes.
A Rádio Vale do Minho entrou em contacto com a Infraestruturas de Portugal. A empresa garantiu ontem, segunda-feira, que enviaria à nossa redação uma explicação por escrito sobre esta situação. Até ao momento, nada foi rececionado.
in Rádio Vale do Minho
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