O Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, vai presidir à inauguração do novo do novo troço da Ecopista do Rio Minho, sábado, 20 de setembro, às 10h00, no Cais dos Pescadores, em São Pedro da Torre, Valença.
Um novo troço entre a Senhora da Cabeça, em Cristelo Côvo (Valença) e Montorros (Vila Nova de Cerveira), permite a Valença ganhar uma via verde, de norte a sul, paralela ao rio Minho, com um percurso de mais de 20 Km's.
Às 9h sairá da Senhora da Cabeça, em Cristelo Côvo, uma caminhada, pelo novo troço, aberta a todos os interessados em participar a pé, em patins, skate ou bicicleta, em direção ao Cais dos Pescadores de São Pedro onde decorrerá a inauguração. Deste ponto a caminhada seguirá até ao Parque de Montorros, já em Vila Nova de Cerveira..
A Ecopista do Rio Minho faz parte da Rede de Percursos Verdes do Alto Minho, beneficiando de espaços naturais como a Floresta Ripícola marginal ao Rio Minho, protegida pela Rede Natura 2000, o Biótipo da Veiga da Mira, ou as ilhas do Rio Minho, espaços únicos de avifauna.
O Biótipo da Veiga da Mira é uma importante zona natural envolvente à margem esquerda do Rio Minho, com cerca de 300ha. A geografia da Veiga da Mira faz com que esta seja uma área especial em termos de habitats. Por esse motivo a Ecopista faz uma aproximação cuidada e sustentada ao seu interior através de um percurso pedestre complementar, de pequena rota e circular. Um Observatório de Avifauna e um conjunto de outras infra-estruturas de apoio vão permitir ao visitante / turista conhecer in loco as diferentes espécies presentes, bem como os seus habitats, sem que interfiram com o equilíbrio ecológico do biótipo.
Uma riqueza sem par que já mereceu o prémio da quarta melhor via verde da Europa e se candidata agora a obter a certificação da Carta Europeia de Turismo Sustentado.
Esta obra foi financiada pelo “ON.2 – Novo Norte”, através da candidatura “Biolandscape – Alto Minho”.
Para Jorge Salgueiro Mendes “A Ecopista do Rio Minho é uma aposta no Turismo Sustentável, na dinamização do território e na potencialização dos seus recursos endógenos que trará grandes vantagens, sobretudo, para a população local”.
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