quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jorge Mendes teme cortes "ainda mais pesados" nos orçamentos municipais


O presidente da Câmara Municipal de Valença receia que o agravamento da actual conjuntura económico-financeira que o país atravessa obrigue a cortes “ainda mais pesados” aos cofres das autarquias. Licenciado em Economia, Jorge Mendes explica que é “inevitável” uma contenção orçamental, mas sublinha que as câmaras são sempre as mais prejudicadas. No entanto, o social-democrata confirma que as medidas tomadas “a tempo” pelo seu executivo conferem um equilíbrio a médio-prazo. Com uma redução de 700 mil euros nas transferências do Estado para este ano, o autarca valenciano explica que é preciso adoptar novos modos de trabalho, utilizando mais os funcionários camarários para a execução de pequenas e médias obras”. A palavra de ordem para Jorge Mendes é “combater o desperdício”. As perspectivas orçamentais para os próximos meses do presidente da Câmara de Valença, Jorge Mendes, que teme cortes "mais pesados" para as autarquias. Com 380 funcionários afectos à autarquia, o social-democrata teme que o Estado deixe de enviar as verbas necessárias para o pagamento dos honorários dos cerca de 150 não-docentes e sejam as câmaras obrigadas a suportar esses gastos, podendo entrar em colapso. Por isso, pede "bom-senso e rigor" ao poder central.
in Rádio Vale do Minho

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