segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Rolan Branco Alvarinho 2008, Valença, Portugal.

Alguns blogs de vinho realmente viraram meios confiáveis em auxiliar o consumidor na busca da garrafa certa.
Digo isso porque eu mesmo me utilizo dessa ferramenta em algumas das minhas escolhas.
Foi o caso desse vinho.
Vinho verde...
Lembro da piada em que a pessoa chegou na loja de vinhos, perguntou sobre o que havia, e o atendente lhe disse: -- Temos vinhos tintos, brancos e verdes!
Na verdade, o vinho verde pode ser branco ou tinto.
Lá vou eu cair nessa arapuca de explicar esse tema... Mas não sem antes consultar a literatura.
No livro do Saul Galvão, A Cozinha e Seus Vinhos, o saudoso mestre deixa a entender que a denominação vinho verde refere-se à acidez marcante desses vinhos.
Em outro livro, de Ed McCarthy e Mary Mulligan, há referência de que tal denominação advém dos campos verdes da região. Outra teoria seria a de que tais vinhos devem ser tomados bem jovens, ainda “verdes”.
Muito bem.
O que parece ser unanimidade é que a uva alvarinho é a que dá os melhores vinhos verdes.
Esse exemplar é da denominação Vinho Regional Minho.
12,5% de álcool.
Cor amarela média.
Aromas frescos, cítrico, acidez até no nariz.
Na boca, volume, acidez pungente, marcante. Longo, cítrico. Fruta verde, não madura (ameixa). Seco, bom corpo.
Em uma palavra: acidez (tem que gostar dela).
Avaliação: 3 – Bom.
Degustado em março/2012.
Deve acompanhar bem frutos do mar, peixe de carne branca. Mandei com um salmão de forno e não decepcionou.
Para dias de calor.
Uma certeza: um vinho com essa acidez marcante pode até não ser apreciado por alguns, mas nunca será um vinho chato.
in Vinho Por Favor

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