Em 1320, no catálogo das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, pertencentes ao bispado de Tui, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para o pagamento da taxa, a igreja de Santa Maria de Taião foi taxada em 30 libras.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
Em 1546, no registo da avaliação dos benefícios eclesiásticos efectuado no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa, Santa Marinha de Taião era anexa ao Mosteiro de Sanfins. Foi então avaliada em 10 mil réis.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, Taião era anexa "in perpetuum" ao Mosteiro de Sanfins.
Segundo Américo Costa, o vigário de Santa Marinha de Taião passou a ser apresentado pelo Colégio de Coimbra, após 1545, data em que D. João III doou o convento de Sanfins, com todas as suas pertenças aos Jesuítas, para fundarem em Coimbra o seu Colégio. Mais tarde, passou para a Universidade e, em 1875, Taião adquiriu o título de reitoria.
Em termos admisnistrativos, pertenceu, em 1839, ao concelho de Monção e, em 1852, ao de Valença.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
in DIGITARQ
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