segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Valença: Efeitos do encerramento da saída da A3 para a EN 13 chegam à restauração

Os efeitos encerramento do ramo de saída da A3 para a EN 13, sentido Valença/Porto, estão a fazer-se sentir na restauração das proximidades. Na localidade de São Pedro da Torre, em Valença, já há queixas nos restaurantes. No Rei dos Leitões (na fotografia), a clientela mantém-se a mesma mas os constrangimentos causados pelo percurso estão a mudar a disposição de quem chega. "Há uns que se perdem. Outros que andam às voltas. Há também quem ligue para cá para saber como se chega devido à falta de sinalização", contou à Rádio Vale do Minho o proprietário do restaurante, Jaime Rodrigues. "Acho isto um bocado ridículo! Pelo que se ouve, dizem que é por causa de cursos de água. Estranho que a chuva no Verão não foi assim tanta. Foi até um dos mais secos. O pavimento nem sequer está rompido", apontou o dono do Rei dos Leitões.
Mais à frente, na churrascaria do Lido, o proprietário continua sem perceber o porquê desta demora no encerramento da saída da auto-estrada. O número de clientes vai sendo o habitual, mas são muitos os que vão perguntando o que se passa na A3. "Todas as coisas que são alteradas sem haver uma explicação conveniente, acabam por prejudicar sempre", disse. "E este caso prejudica", atirou Gaspar Pereira. "Já deveriam ter resolvido o problema há mais tempo. Já está a causar impacto nas pessoas, sobretudo quem vem de Espanha, com os desvios que tem de fazer", acrescentou.
Ali ao lado, no restaurante Maritone, Felizberto Rodrigues, gerente da casa, também não poupa críticas à situação. "Qualquer coisa que tenha de ser resolvida com urgência neste país, tarda sempre em ser resolvida", lamentou. Em termos de clientes, referiu, o número mantém-se sensivelmente igual mas o responsável tem notado o aumento do número de ambulâncias do INEM a circular por ali. "As que vêem de Monção e Melgaço, que têm de ir diretamente para Viana do Castelo, já não podem fazer aquele troço. Passam todas aqui, na Estrada Nacional", explicou.
Recorde-se que, em comunicado enviado à Rádio Vale do Minho, a Infraestruturas de Portugal (IP) justificou o fecho, em junho deste ano, "como medida cautelar, face a patologias detetadas numa Passagem Hidráulica". No mesmo documento, a IP refere ainda que "a obra de reparação encontra-se em fase de contratualização e a reabertura do ramo à circulação automóvel, deverá ocorrer até final do corrente ano de 2016".
in Rádio Vale do Minho

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