A ausência do ex-futebolista António Lopes, alegando razões de saúde, obrigou ontem o Tribunal de Leiria a adiar para Fevereiro do próximo ano o julgamento de uma megaburla com relógios de alta gama, no valor total de 813 mil euros. O antigo guarda-redes do União de Tomar, hoje com 50 anos, natural de Castro Verde, está acusado de seis crimes de burla qualificada e de dois de falsificação de documento.
Segundo a Acusação do Ministério Público (MP), António Lopes fez-se passar por empresário de sucesso, alegou ter negócios com Deco, ex-jogador do FC Porto, e comprou artigos numa relojoaria de Leiria, no valor de 500 mil euros. Noutra loja, em Valença do Minho, fez 250 mil euros de compras.
Em ambos os casos usou vários expedientes para não pagar. O burlão lesou oito pessoas em 813 mil euros. Ontem, o MP prescindiu de oito testemunhas, entre elas o ex-internacional Fernando Mendes.~
in Correio da Manhã
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