O aterro sanitário do vale do Minho, instalado desde 1997 em S. Pedro da Torre, Valença, acaba de ver renovada a sua permanência na freguesia por mais 11 anos.
Na sexta-feira, a Assembleia Municipal de Valença decidiu, por maioria, suspender a cláusula de rotatividade definida no contrato de exploração do equipamento. A ValorMinho, sociedade gestora da infra-estrutura, irá agora desencadear o processo de licenciamento que será sujeito à aprovação do Ministério do Ambiente.
A decisão da assembleia de Valença veio assim ao encontro da posição assumida no dia 19 pela Assembleia de Freguesia de S. Pedro da Torre. Aí, a proposta de continuidade do aterro foi também aprovada, uma vez que a localização alternativa que era proposta, na freguesia de Cornes, de Vila Nova de Cerveira, dista apenas 400 metros da actual. A freguesia de S. Pedro da Torre aceitou a permanência do aterro mediante o pagamento de uma renda mensal de 50 mil euros por parte da ValorMinho.
"S. Pedro da Torre ia continuar com o aterro à porta, sem ganhar nada com isso. Assim, conseguimos uma importante contrapartida financeira para a freguesia", explicou o autarca Manuel Afonso.
in Público
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