O corpo de uma mulher aparentando 40 anos, que fora resgatado das águas do rio Minho ao princípio da noite do passado domingo e entregue, então, às autoridades espanholas, poderá ser de uma cidadã portuguesa. Ou de pessoa que se encontrasse a residir em Portugal.
É nesse sentido que apontam as investigações conduzidas pelas autoridades espanholas. Posta de parte a hipótese de se tratar de uma cidadã espanhola, residente em Pontevedra e desaparecida desde meados do mês passado, a Justiça do país vizinho entende como “muito forte” a probabilidade de o corpo encontrado – já em adiantado estado de decomposição – se tratar do cadáver de uma cidadã portuguesa ou de pessoa que se encontrasse a residir em Portugal.
Avistado por casal espanhol que se encontrava a bordo de uma embarcação, no rio Minho, o corpo estava, então, junto a uns baixios, no meio do curso de água, junto à localidade de Segadães, em Cristelo Côvo, Valença.
O casal alertou, de imediato, a GNR, que participou o caso à Capitania do Porto de Caminha, vindo o cadáver a ser removido das águas pela Polícia Marítima. Dada a inexistência de participação relativa ao desaparecimento de uma mulher e a suspeita que se pudesse tratar da cidadã espanhola desaparecida, o cadáver foi entregue à Guardia Civil espanhola, tendo o Tribunal de Tui (na Galiza) aberto uma investigação para tentar determinar tanto a sua identidade como as circunstâncias que terão rodeado a morte da mulher.
A autópsia ao corpo, realizada no Hospital Nicolás Peña, em Vigo, mostrar-se-ia “inconclusiva” quanto à causa da morte, tendo, ainda, o exame forense determinado que o corpo “não apresentava sinais de morte violenta”.
Segundo as autoridades do país vizinho – que submeteram já as impressões digitais do cadáver a uma base de dados, sem que tal viesse a revelar nenhum dado sobre a sua identidade –, o corpo estaria nas águas do Minho há, pelo menos, cinco dias.
Dados de ADN foram, agora, enviados para Madrid, para análise.
in Jornal de Notícias
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