No catálogo das igrejas de 1320, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para pagamento de taxa, é mencionada a igreja de Santiago de Boivão.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No título dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado enter 1514 e 1532, sendo arcebispo D. Diogo de Sousa, a igreja de Boivão enquadrava-se na Terra de Coura e Fraião.
No Memorial feito pelo vigário Rui Fagundes, com o intuito de se avaliarem os benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado entre os anos de 1545 e 1549, sendo arcebispo D. Manuel de Sousa, é referido que Santiago de Boivão pertencia ao tempo à Terra do Couto de Sanfins.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, diz-se que a metade com cura desta igreja era da apresentação de padroeiros leigos e a outrs, sem cura, do Mosteiro de Sanfins.
Segundo Américo Costa, a igreja de Santiago de Boivão, situada ainda no Couto de Sanfins, era curato da apresentação do Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra.
Na Estatística Paroquial de 1862, porém, é referida como sendo da apresentação da Universidade.
Por Decreto de 13 de Janeiro de 1898, o lugar de Aldeia foi desanexado desta freguesia, passando a pertencer à de Lara, do concelho de Monção.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
in DIGITARQ
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