Já nasceu. É o primeiro gin de Alvarinho do mundo. Chama-se «Edmundo» e é assinado pela Adega Edmun do Val, sediada na União de Freguesias de São Julião e Silva, em Valença. "A ideia foi trasladar para o mundo deste nobre destilado o conceito de vinho de quinta e lançar um gin elaborado com um ingrediente muito especial, que é o internacionalmente multi-premiado Alvarinho Quinta Edmun Do Val Reserva", contou à Rádio Vale do Minho um dos diretores da Adega, Pablo Ruibal. "Foi um processo que levou quase 10 anos. Esperamos, por isso, o melhor impacto possível", acrescentou.
Nesta altura, o novo gin de Alvarinho já está a ser dado a conhecer pelo país fora. Apenas 2.366 garrafas deste gin exclusivo foram elaboradas, sendo que todas elas são numeradas e assinadas à mão pela sua enóloga. As encomendas vão chegando em catadupa e, de acordo com os dados da Adega Edmun do Val, já rondam nesta altura as duas centenas de garrafas. "Para já são encomendas vindas de Portugal. Com o tempo iremos contactar com distribuidores estrangeiros no sentido de apresentar o produto", explicou o responsável.
Sobre o novo gin, Pablo Ruibal garante que o segredo está na qualidade do vinho. "O Edmun do Val tem uma produção muito limitada e constitui o coração e alma deste gin, aliado a um conjunto de botânicos naturais cuidadosamente selecionados e a um minucioso processo de sete destilações em antigos alambiques de cobre", revelou. Mas ainda há mais, só que isso... são mesmo segredos guardados a sete chaves. "O resultado foi este gin de delicado e suave que reflete, em toda a sua essência, as distintivas notas florais, volume, corpo e estrutura do afamado alvarinho".
A Adega Edmun Do Val é propriedade de uma família galega, a qual tem uma parte de ascendência portuguesa. Recorde-se que a mãe do fundador, D. Rafael Edmundo Ruibal Sobral, era natural de Valença. Desde a primeira colheita (2007) que o alvarinho desta adega começou a ganhar grandes prémios a nível internacional, chegando a conquistar medalhas de ouro em concursos tão prestigiosos como o Finger Lakes IWC de New York e o BerlinerWeinTrophy na Alemanha, entre outros.
De sotaque marcadamente galego, Pablo Ruibal considera que "hoje vale a pena investir em Valença. Há um «boom» industrial muito grande na cidade". "Havendo movimento, será bom para todos", concluiu.
in Rádio Vale do Minho
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