Comecei a fotografar mais intensamente Jazz, nos últimos três anos. Dos primeiros eventos que me recordo de ter ido foi o Imaxinasons, em Vigo. Foi lá que vi o Gilad Heckselman. Pouco tempo depois, fui ao NigranJazz,, que já ia na sua oitava edição. O pequeno festival da foz do rio Miñor, um local fantástico, num ambiente familiar e único, fez-me envolver pela dinâmica, de todo um movimento jazzístico muito perto da fronteira com Portugal. Fui explorando novos territórios, desde o Festival de Jazz e Blues de Pontevedra, o Festival de Cangas - Canjazz, e o já citado Festival de Jazz de Vigo - Imaxinasons, os concertos mais ou menos frequentes no Betún em Tui, no Cafeciño em Nigrán, Contrabaixo em Vigo e no Rincón em Cangas. Juntando ainda às habituais jam’s sessions às terças na Casa de Arriba em Vigo.
Nesta exposição abrangente em localizações e em instrumentos que os músicos utilizam, tentei mostrar esse eco que existe, como espelho da alma enquanto nos faz vibrar pela música nesta vertente sonora. Por muita luz que exista, a penumbra “marca” eternamente o jazz e o ambiente de club de jazz.
Dizem que o jazz está na moda, acho que ainda falta muito para virar popular.
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