Em 1258, na lista das igrejas de Entre Lima e Minho, que foi efectuada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Miguel de Fontoura é referida como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
No catálogo das mesmas igrejas de 1320, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa, São Miguel de Fontoura foi taxada em 100 libras.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No título dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado entre 1514 e 1532, sendo arcebispo D. Diogo de Sousa, Fontoura rendia 230 réis.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, São Miguel de Fontoura era da apresentação de leigos.
Segundo Américo Costa, o direito de apresentação pertencia aos herdeiros de Gabriel Pereira de Castro
Na Estatística Paroquial de 1862, foi da apresentação alternativa dos Vieiras Teles, de Lisboa, e de Barbosa Aboim de Barcelos.
Em termos administrativos, pertenceu, em 1839, à comarca de Monção e, em 1852, à de Valença.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
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