Juan ao violino, Guilhe à guitarra e Sérxio às percussões formamos Radon, um gas nobre que emana em baixas doses do subsolo das montanhas máis antigas do planeta. Embora haja diferentes inventos de precisão que utilizam este elemento, como os sismógrafos, é máis conhecido pelo alarmismo injustificado de que ele foi objeto quando, em realidade, é muito currinho.
Melodias e sons do repertório da música tradiconal feita no velho continente são projectadas no subsolo mediante fracking. O resultado? A saber. É uma incógnita. Nos concertos de Radon pode acontecer quase qualquer cousa: infiltrações gaseosas, eventos geológicos, afloramentos de magma, crepitar, etc.
Além desses, o radônio tem 22 isótopos artificiais, produzidos em reações nucleares por transmutação artificial em ciclotróns e aceleradores lineares. O isótopo máis estável é o 222Rn, também o mais abundante, com uma meia-vida de 3,8 dias e produto da desintegração do 226Ra. Ao emitir partículas alfa, converte-se num isótopo do elemento polônio. O isótopo pode ser retirado por destilação fracionada. Procuramos em todo momento não emitir partículas alfa mas sempre é boa cousa ter a mão algum sistema de destilação (alambique ou semelhante).
O radônio é formado do decaimento do rádio e, portanto, todos os minerais que contêm rádio têm também radônio. É dizer, há muita rádio por todo lado e em claro decaimento: a formação deste nobre gas é inevitável. Necessária? Nunca.
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