segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Valença abdicou da candidatura a património mundial da UNESCO


As cidades fronteiriças de Valença e Tui vão abdicar da candidatura conjunta a Património Cultural da Humanidade. 
A “falta de abertura da UNESCO” para novas classificações é razão apontada pelo presidente da Câmara Municipal de Valença, Jorge Mendes.
A intenção da candidatura foi anunciada em 2004, tendo como argumento mais forte a praça-forte da cidade minhota.
Praça forte de doze baluartes, o paiol, a Casa das Varandas, o Eirado, a Igreja da Colegiada, a Matriz e a Misericórdia, o Museu do Bombeiro e ainda a ponte metálica rodo-ferroviária projectada por Gustave Eiffel são os pontos fortes da candidatura, enquanto que Tui, cidade que, no passado, foi uma das capitais da Galiza e um importante foco de poder religioso na época medieval, pretende candidatar a catedral fortaleza e o seu pórtico, a Igreja de S. Domingos, a Igreja em barroco português de S. Telmo, o casa-rio, o museu diocesano, o convento de freiras clarissas e, de igual forma, a ponte sobre o rio Minho, de Gustave Eiffel. 
O dossier de candidatura, elaborado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e com o contributo do arquitecto Eduardo Souto Moura, ficou pronto no final de 2010 e inseria-se numa candidatura mais ampla das fortificações abaluartadas de fronteira, que contemplava ainda as de Almeida, Marvão, Estremoz e Elvas.
in Correio do Minho

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