quinta-feira, 10 de março de 2011

Comissão de Utentes do Centro de Saúde continua suspensa, mas admite voltar à luta pelo SAP se a autarquia apoiasse


Um ano depois de ter iniciado a luta contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Valença, a Comissão de Utentes continua em stand-by, mas atenta aos desenvolvimentos em torno deste processo. O porta-voz do organismo confirma que, se voltasse atrás, “faria tudo igual, intensificando até a luta”. Carlos Natal explica que, a estrutura da qual era porta-voz, saiu de cena devido à pressão política feita, na altura, pela Câmara Municipal, mas admite que se as condições se alterassem, com um maior apoio do executivo local, voltaria à luta pela reabertura do serviço 24 horas. Carlos Natal relembra que, se a luta pela reabertura do SAP de Valença continuasse após a votação na Assembleia da República, a população ganharia este braço-de-ferro com o Ministério da Saúde. Classificando de “miseráveis” os cuidados prestados no Centro de Saúde de Valença, e depois de meses sucessivos de protestos a porta desta unidade de saúde, o porta-voz da suspensa Comissão de Utentes sublinha que a população não se resignou, “apenas está à espera dos desenvolvimentos”. Foi sensivelmente há um ano que o Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Valença encerrou portas, tendo sido substituído pela consulta aberta, fortemente contestada pela população, através de marchas lentas, e vigílias. Depois de criada e encabeçando os protestos, a Comissão de Utentes do Centro de Saúde decidiu sair de cena, acusada de interferir nas negociações entre a Câmara Municipal e o Ministério da Saúde. Inactividade que continua neste momento, mas que a qualquer hora pode ser alterada. Carlos Natal admite que se tivesse o apoio da autarquia, voltaria a levar a contestação da população para a rua. Um assunto que vai estar em destaque no minho Fala deste fim-de-semana, a partir das 13h00.
in Rádio Vale do Minho

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