quarta-feira, 2 de março de 2011

TGV: “Não se admite ter o território rasgado mais tempo”- Jorge Mendes


O autarca de Valença, Jorge Mendes disse á Geice que não é aceitável, que “uma faixa de terreno de 400 metros que rasga” o território daquele concelho de norte a sul “se mantenha muito mais tempo”, isto porque esta terça-feira foi publicada em Diário da República decisão governativa de prolongar as medidas preventivas para a construção dos vários troços, entre eles o de Braga – Valença, da futura linha de alta velocidade Porto-Vigo, o autarca acrescenta que o município ainda fica com “o ónus de nada poder fazer”.
Estas reduções foram decididas na sequência do processo de Avaliação de Impacto Ambiental, mas para Jorge Mendes a decisão nada tem a ver com o impacto Ambiental, que pelo menos em Valença já está decidido há vários meses. Ao longo dos estudos feitos, Jorge Mendes garante que os impactos foram sendo reduzidos. A construção das linhas Porto-Vigo e Lisboa-Porto em alta velocidade foi suspensa pelo prazo de dois anos pelo Governo, no âmbito do Plano de Estabilidade e Crescimento. Aquando do anúncio da suspensão da construção da ligação Porto-Vigo, os autarcas de Ponte de Lima e de Valença exigiram de imediato o levantamento das medidas preventivas que foram impostas e agora prorrogadas por um ano, decidida em Conselho de Ministros, no dia 17 de Fevereiro. “Os traçados preliminares previstos para a ligação ferroviária de alta velocidade nestes troços foram recentemente objecto dos respectivos procedimentos administrativos de AIA, os quais concluíram com a selecção de uma das alternativas de corredor propostas e a emissão da respectiva Declaração de Impacte Ambiental”, segundo o comunicado divulgado pelo conselho de ministros. Este prolongamento conta desde o dia 28 de Janeiro.
in Rádio Vale do Minho

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