segunda-feira, 28 de março de 2011

Região dispõe de tenda para hospital campanha, mas falta todo o equipamento avaliado em milhares de euros


Em caso de catástrofe, o Alto Minho não dispõe de um único Hospital de Campanha, e aquele que pertence à delegação de Valença da Cruz Vermelha Portuguesa não está equipado. Adquirida em 2005 através de donativos, a tenda com 50 m2 está inutilizável e aguarda desde então pela concretização de várias promessas que se têm revelado infrutíferas para a aquisição de todo o material necessário, avaliado em alguns milhares de euros. Em declarações à RVM, o presidente da instituição diz que “falta tudo” e, mediante a crise que o país atravessa, não tem perspectivas para uma resolução. Descartando a ideia de que a aquisição da tenda foi precipitada, e que apenas as circunstâncias económicas mudaram, Álvaro Santos explica que o Hospital de Campanha, não é uma “urgência” para o Alto Minho, mas pode vir a fazer falta. Além de equipar totalmente o Hospital de Campanha, baptizado de Maria das Dores, o presidente da delegação de Valença da CVP depara-se ainda com a necessidade de adquirir um atrelado que permita uma fácil e rápida deslocação. Sem perspectivas para o “recheio” desta estrutura hospitalar, Álvaro Santos acredita que o equipamento só é possível através de mecenas, e não por campanhas de angariação, porque as pessoas já estão “saturadas”. Adquirida há seis anos pela delegação de Valença da Cruz Vermelha Portuguesa por cinco mil euros, a tenda do Hospital de Campanha tem 50m2, dividida em vários gabinetes, com capacidade para 12 camas e para a realização de pequenas cirurgias. Uma estrutura que nunca foi usada. Apoiando-se na filosofia de que mais vale prevenir do que remediar, Álvaro Santos denuncia que “faz falta tudo, desde camas a geradores”, numa iniciativa de precaução a eventuais catástrofes.
In Rádio Vale do Minho

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