Séc. 17, final / 18, início - Provável construção da capela, pelos monges beneditinos do Mosteiro de Ganfei ;
1707 - data inscrita no frontal do supedâneo do altar-mor e na imagem da Moura Convertida;
1714 - data inscrita na padieira da porta principal;
1758, 9 Abril - segundo o relato do Vigário Frei Pantaleão de Santo Tomás nas Memórias Paroquiais, a capela era grande, "muito capaz para ser matriz", com a porta principal virada a O., para onde se descobria várias terras da Galiza e Portugal, ladrilhada de pedra, tinha porta travessa, púlpito e confessionários, sacristia e três altares dourados; no altar-mor estava colocado a imagem de Nossa Senhora, muito milagrosa, ladeado pelas imagens de São Bento e Santo Amaro; no colateral da Epístola estava a muito devota imagem de Santo Cristo Crucificado e no lado oposto a imagem de Nossa Senhora do Rosário e Santa Ana; nas paredes existiam quadros de excelente pintura e o tecto era de pedra, todo pintado; era administrada pelo abade do Mosteiro de Ganfei e tinha ainda um "ermitão" com cerca, terras de lavradio, matos e pinhal;
1834, 30 Maio - com a extinção das ordens religiosas a capela passa a pertencer ao Estado; venda da capela a Melo Cavacão, que por sua morte a lega a D. Vitorina de Araújo e Melo;
1862 - estando a capela em muito mau estado, Domingos António Pereira do Vale, em cumprimento de uma promessa e com licença da proprietária, mandou consertá-la, realizando no local a 15 de Agosto uma grande festividade; por esta data, foi doado à capela a porta, em castanho, executada pelo Luiz António Afonso, de Taião;
1864 - Fernando Marinho Falcão e Miguel Augusto da Cunha Sampaio, de Valença, empenhados em engrandecer o local, promoveram os primeiros bazares;
1870 / 1885 - diversas obras de melhoramento no valor de 13763$030 rs, além de 898$890 despendidos com o culto e 133$985 rs noutras despesas; construção no Monte do Faro da Capela de Santana, também conhecida como Coto de Santana ou Picoto, pertencente ao santuário de Nossa Senhora do Faro; colocação de sineta, oferecida por António Afonso Araújo, da vila, em cumprimento de promessa pelo restabelecimento da filha;
1876, 7 Abril - escritura de compra a Ana Victoriana de Araújo e Mello, de Braga, representada por António Pedro da Cunha, cónego da Colegiada de Santo Estêvão, do Santuário do Monte de Faro, com todas as suas imagens, alfaias e respectivo adro com árvores de sombra, por 200$000 rs; 26 Abril - tomada de posse solene da capela, data em que anualmente se passou a estabelecer uma festividade, dedicada a São Pedro de Rates; a família Azevedo de Ganfei cedeu as paredes e o terreno da casa contígua à capela;
1889 / 1891 - Sebastião da Costa Maciel, o tesoureiro da Comissão administrativa da Capela de Faro, e José Dias Ribeiro, o secretário, mandaram forrar e pintar o tecto da capela e construir o caminho para a nova Capela de Santana;
1905 - entaipamento da porta lateral da nave e construção do altar dedicado a Nossa Senhora de Lourdes, cuja data surge inscrita no fecho do arco;
1908 - a comissão presidida pelo Tenente Joaquim Carlos Pereira, com Gaspar José de Oliveira e José Dias Ribeiro, mandou arborizar o Monte do Faro; abertura de uma nova mina e canalização da água para a cozinha da casa; abertura da estrada para o santuário;
1910, Março - plantação de árvores no Monte Faro;
1913, Março - a Comissão Administrativa do Santuário de Faro comprou o terreno designado de "cerca", que ia desde a fonte até ao monte de Santa Ana, graças a Domingos Vaz Ribeiro ter adiantado o dinheiro; Abril - escritura de compra do terreno fronteiro à capela de Faro, adquirido por iniciativa de Luís Gil Gama Ribeiro e Joaquim Carlos Pereira;
1914, Junho - mudança de designação para Confraria da Senhora do Faro, com aprovação dos respectivos Estatutos pelo Governador Civil do distrito;
1915, Julho - construção de muros cercando os terrenos recentemente adquiridos;
1923, Agosto - início das obras na estrada para o Santuário do Monte do Faro
1924, Agosto - prosseguiam os trabalhos na estrada para o Santuário de Faro;
1931, Novembro - diligências para se fazer uma estrada que ligasse o Monte Faro ao Marco Branco, onde se pretendia então erguer um monumento aos soldados de Valença que morreram na Primeira Guerra Mundial;
1938, 7 Dezembro - Decreto do M. O. P. considerando como "estrada de Turismo" a via que ligava da EN 1 ao Monte de Faro;
1939, 16 Junho - Câmara entregou a estrada para o Monte de Faro à J. A. E.;
1939, Outubro - início dos trabalhos de reparação e melhoramento na estrada de Faro, obra adjudicada a Silvino António da Cruz, por 30.000$00;
1941, Julho - inauguração da luz eléctrica no Santuário do Monte do Faro, financiado pela família do industrial Francisco Manuel Durães;
1942, Junho - início das obras de construção da estrada que ligava o Santuário ao Monte Branco, pela Câmara Municipal;
1956, Julho - adjudicação da rectificação do traçado e beneficiação do pavimento da EN 101-1, desde Valença até ao Monte do Faro, por 38 contos.
in Monumentos
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