As primeiras referências conhecidas a esta igreja remontam a 1125, sendo nessa data referida como "ecclesia Sancti Salvatoris de Gandera integra cum suo cauto" e a 1156 sob a denominação de "Sancti Salvatoris de Gandera integra".
Em 1258, na lista das igrejas de Entre Lima e Minho, que foi efectuada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Salvador de Gandra é referida como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. Denominava-se então igreja de "Gandera".
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No registo da avaliação efectuada no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa, em 1546, São Salvador de Gandra era vigairaria perpétua e câmara arcebispal, rendendo 18 mil réis.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, GAndra figura nas Terras de Valença, intituladas da colação do arcebispo.
Segundo Américo Costa, esta igreja foi abadia da apresentação da Mitra.
Em termos administrativos, Gandra pertenceu, em 1839, à comarca de Monção e, em 1852, à de Valença.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977
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