As primeiras referências conhecidas a esta freguesia datam de 950 e 991. Neste ano, Bermudo II fez doação de Verdoejo a Santiago de Compostela.
Pertencente ao antigo couto de Sanfins, era do padroado real.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
Em 1514, Verdoejo, enquadrada no julgado de "Coira e Frayam" rendia ao arcebispo 46 réis, conforme consta do Censual de D. Diogo de Sousa (1514-1532).
Em 1546, Santa Marinha de Verdoejo encontrava-se anexada ao mosteiro de Sanfins, na Terra do Couto de Sanfins.
A vigairaria de Verdoejo aparece, no registo da avaliação dos benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, avaliada em 10 mil réis e o pé de altar.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, Verdoejo é incluída entre as igrejas que faziam parte da Terra de Monção, figurando como anexa ao Mosteiro de Sanfins. A coroa doou o padroado da igreja de Santa Marinha aos Jesuítas, passando, desde então, a competir ao Colégio de Jesus de Coimbra a apresentação do seu cura.
Posteriormente, esse direito passou para a Universidade. Mais tarde foi reitoria.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
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