Benjamim Amorim. 57 anos, natural de Ponte de Lima, fabricante de moldes para injeção para o setor automóvel. instalou-se em 1999 na zona industrial de Porrifio, na Galiza, mas está agora de regresso à região de origem, com um novo investimento de 3,1 milhões de euros.
Proprietário da fábrica galega Informoldes, está agora a construir no Parque Empresarial de Grandra, em Valença. uma segunda unidade de produção, que iniciará laboração em 2017. Fatores como a falta de terrenos industriais na Galiza, a diferença de preço dos mesmos, o nível salarial e a "afetividade" que o liga a Portugal, trouxeram-no de volta. O empresário reconhece que "a vinda para Portugal de empresas galegas tem a ver com o relacionamento com os sindicatos". "São muito agressivos e provocam muita instabilidade. Há problemas de produtividade e dificuldade das empresas de manter os compromissos.
A PSA. por exemplo, penaliza, devolvendo os produtos", conta, concluindo: "Conheço uma empresa que está em vias de fechar e abrir aqui em Portugal. e como essa mais três ou quatro".
Na sua primeira fábrica, Benjamim Amorim emprega 32 pessoas, sendo que dois terços são portugueses oriundos de Valença, Ponte de Lima e Guimarães. "Na Galiza, não há ipdústria de moldes e em Portugal o setor sempre foi bastante forte. Tenho ido buscar formandos a escolas de formação portuguesas.
Por outro lado, também os portugueses são menos reivindica tivos", explica. Na futura unidade, a Informoldes Portugal empregará. no prazo de cinco anos, 40 trabalhadores, e, neste momento, já está a negociar mais 7500 metros quadrados de terrenos na zona industrial de Gandra para continuar a expandir.
O seu investimento é apoiado pelo IAPMEL no âmbito do Portugal 2020.
in Jornal de Notícias
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