Agente Pedro Vaz, 29 anos, não superou o divórcio. Disparou arma de serviço na esquadra.
Um agente da PSP, de 29 anos, natural de Valença, pegou na sua arma de serviço e suicidou-se com um tiro na cabeça, anteontem à noite, na casa de banho da esquadra da PSP de Caxias, em Oeiras. O agente Pedro Vaz foi encontrado pelos colegas de serviço às 23h30 de anteontem e foi depois transportado, ainda com vida, para o Hospital de São José, em Lisboa, onde acabaria por morrer pela 01h30 de ontem. Casado há cerca de três anos, e a passar por um processo de divórcio, o agente não superou que a companheira o tivesse deixado e refeito a vida em Inglaterra. Visivelmente transtornado e deprimido, há quatro meses que o agente que prestava serviço na esquadra de Caxias estava a ser acompanhado pelos técnicos do Gabinete de Psicologia da PSP. Devido ao agravamento da sua situação psicológica, o polícia tinha sido notificado na passada sexta-feira para entregar a arma de serviço - um procedimento que Pedro Vaz acabou por não cumprir. Junto aos objetos pessoais do polícia foram encontradas várias cartas destinadas a familiares e à ex-companheira. Polícia desde 2009, há cerca de sete meses que o agente tinha sido colocado na esquadra de Caxias, onde pôs anteontem termo à vida.
in Correio da Manha
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