sexta-feira, 1 de julho de 2011

Comerciantes temem diminuição brusca de vendas no natal devido a medidas do novo Governo


A União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) diz-se "muito" preocupada com as consequências que o corte de metade do subsídio de Natal acima do salário mínimo. anunciado pelo primeiro-ministro, pode vir a ter no volume de vendas do comércio tradicional da região. Joaquim Covas refere que ainda é "prematuro" avaliar as "reais" repercussões, mas fala numa medida "muito negativa", e que representa, segundo o dirigente associativo, "mais uma machadada nas micro e pequenas empresas". Expectante na pormenorização de como será aplicada a nova taxa de imposto, a UEVM salienta que o comércio tradicional já tem sofrido quebras "significativas" no volume de vendas, e lembra que a época natalícia costuma representar uma "lufada de ar fresco" para os comerciantes, que agora teme perder mais clientes. Segundo o Plano do governo, apresentado quinta-feira no Parlamento, os trabalhadores e pensionistas portugueses vão pagar este ano uma taxa extraordinária de imposto sobre o rendimento (IRS) cujo impacto será equivalente a um corte de metade do subsídio de Natal acima do salário mínimo. Esta medida adicional de austeridade será aplicada a todos os rendimentos acima do salário mínimo nacional (485 euros), afectando pelo menos 3,1 milhões de famílias. A nova taxa deverá ser cobrada de uma só vez, provavelmente no final do ano.
in Rádio Vale do Minho

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