A Câmara de Valença vai promover uma caminhada nocturna no Trilho das Minas de São Silvestre, Sábado, 16 de Julho. Um percurso de grande valor patrimonial e paisagístico marcado pelas minas de volfrâmio, os moinhos de água e a Aldeia de montanha de Gondelim.
Este percurso inserese a Rede Muicipal de Percursos Pedestres de Valença e na oferta de turismo de natureza do concelho.
O Trilho das Minas de São Silvestre é um percurso de 14,1 Km´s, com um grau de dificuldade fácil / moderado e com características histórico-paisagísticas que se desenvolve pelas freguesias de Taião e Cerdal. A montanha, com os seus vários miradouros, proporcionará espaços privilegiados para a observação das estrelas que os guias explicarão aos caminhantes.
O ponto de encontro está marcado para a Capela da Srª do Socorro (GPS 41º59'37.43''N / 8º35'12.08''O), em Taião, às 21h00 sendo o tempo estimado do percurso de 5h00. A caminhada será orientada por monitores que proporcionarão uma interpretação detalhada dos vários espaços de interesse patrimonial e ambiental. O primeiro atractivo do percurso é já no ponto de partida, junto à Capela da Srª do Socorro, um sobreiro secular com um perímetro de 4,5 m, 19 m de altura e uns impressionantes 20 m de diâmetro de copa. Está em vias de classificação pela Autoridade Florestal Nacional . O percurso segue pelas Azenhas do Bouço, onde sobrevivem ruínas de moinhos de água. Segue-se a Cova do Lobo e a antiga exploração mineira de volfrâmio do Mineral onde é possível apreciar as entradas das minas e várias construções e equipamentos da exploração. Daqui o percurso segue até às minas de São Silvestre. O ponto que se segue é a aldeia de montanha de Gondelim, um castiço povoado, de Cerdal, onde a rusticidade das casas, os extensos carvalhais, os pequenos taludes agrícolas os rebanhos de ovelhas, cabras e os garranos selvagens são uma marca. Percorridos os velhos caminhos de pastores o percurso dirige-se à Felgueira, em Taião e de seguida a Taião de Baixo. É aqui que encontramos uma jóia patrimonial, o Relógio de Sol, no topo de uma eira, ladeado por sarcófagos (sepulturas na rocha). Aqui preserva-se a memória da singular tradição da “Hora do Corno”. O percurso termina onde começou junto à Capela da Srª do Socorro.
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