Os sucessivos atrasos e indefinições no processo de legalização de terrenos já obrigou o concessionário da Plataforma Logística de Valença recusar "alguns" pedidos de instalação de grandes empresas internacionais.
"O capital está parado e não há qualquer rentabilização". A denúncia do presidente da Câmara de Valença, que acredita, contudo, que os problemas burocráticos possam ficar resolvidos ainda no primeiro semestre deste ano, para depois se avançar com a captação de investimento estrangeiro para a nova estrutura.
Jorge Mendes realça que já há uma luz ao fundo do túnel, após ter reunido, no final da semana passada, com técnicos da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Norte, no sentido de "dar mais um passo" no Plano de Urbanização elaborado para a área Sul que inclui a plataforma.
O autarca valenciano sublinha que este foi um processo apresentado pelo anterior executivo "com toda a pompa e circunstância", mas que foi esquecido que grande parte dos terrenos para a implementação da Plataforma Logística estavam afectos à Reserva Agrícola e à Reserva Ecológica. Situação que agora ficará "totalmente definida".
Recorde-se que esta infra-estutura transfronteiriça foi contratualizada em Junho de 2009, entre o Governo, Cãmara Municipal e Way 2B. Está projetada para ocupar uma área de 47,5 hectares, num investimento de dezenas de milhões de euros e vai permitir criar milhares de postos de trabalho.
A Plataforma Logística de Valença insere-se no Plano Nacional que o Governo estabeleceu - o Portugal Logístico - para a construção de plataformas logísticas pelo país.
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