Em 1258, na lista das igrejas de Entre Lima e Minho, que foi efectuada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, Cerdal, então denominada "Cerzal", é referida como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.
No título dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos da comarca de Valença, organizado entre 1514 e 1532, sendo arcebispo D. Diogo de Sousa, Cerdal rendia 714 réis e 7 pretos.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, uma terça desta igreja, sem cura, era da apresentação do Mosteiro de Ganfei e as duas restantes, com curas, de leigos.
Segundo Américo Costa, Cerdal foi abadia apresentada em tempos remotos pelos Barbosas de Aboim, Garcias, Gondins, Pereiras e outros, por herança que lhes fora feita. Passou depois a ser dos Teles Vieiras, descendentes de Gabriel Pereira de Castro e dos Caldas de Vascões, por sentença obtida a seu favor em demandas que correram por muitos anos.
O abade era apresentado por duas vidas sucessivas pelos Teles Vieiras e na terceira, que era benefício simples, pelo Mosteiro de Ganfei.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
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