No próximo Domingo, dia 17 de Abril, Valença apoia mais uma causa solidária. Desta vez a favor de uma cadela abandonada, a Fusca. A cãominhada começa às 10h de Domingo, frente ao hipermercado Lidl da cidade e irá estender-se até à antiga estação de comboios de Ganfei. Um percurso de ida e volta de aproximadamente seis kilómetros que pretende angariar verbas para ajudar a Fusca nos tratamentos veterinários.
Sandra Pereira, valenciana e organizadora do movimento pela Fusca conta ao Minho Digital os motivos que a levaram a criar a cãominhada a favor da sua nova amiga. “Na semana anterior à Páscoa, a Fusca foi abandonada juntamente com um cachorro irmão junto de uma linha de comboio em Valença”. De acordo com Sandra P., os animais foram encontrados pelos seus pais que, ao vê-los desamparados, os foram alimentando dia após dia. Entretanto, Sandra contatou diversas entidades protetoras de animais na tentativa de arranjar um lar para os dois cachorros. Sem sucesso, as respostas que obteve foram canis completamente lotados e portanto sem espaço para dois novos amigos.
No domingo de ramos a cadela Fusca foi colhida por um comboio. Perdeu dois dedos de uma pata, sofreu hematomas e escoriações na cabeça.Hoje tem de receber cuidados veterinários a diário. Neste momento Sandra tem a cadela em sua casa, na freguesia de Verdoejo. No entanto, a mesma adianta que não reúne condições económicas para suportar todos os gastos da Fusca uma vez que já tem três cães e duas gatas. “A Fusca necessita de curativos diários, antibióticos e comprimidos para as dores. Além disso precisa de ser castrada e das vacinas todas”. Gastos que Sandra Pereira não é capaz de suportar. Assim, a valenciana lança a cãominhada de forma a apelar à solidariedade de todos para esta nobre causa.
O irmão de Fusca, Ringo encontra-se a viver em casa dos pais de Sandra Pereira.
A participação na caminhada é gratuita e o objetivo é contribuir com algum donativo para ajudar a Fusca a ser tratada.
No próximo domingo, Fusca e o irmão Ringo vão estar presentes na cãominhada.
Por Liliana Gonçalces, in Minhodigital
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