Perante as notícias vindas a público de que o Alto Minho pode ver encerrar 50% das repartições das Finanças, entre elas a da cidade de Valença, o autarca local garante a manutenção deste serviço no concelho.
Jorge Mendes assegura que em Agosto passado reuniu com o ministro Poiares Maduro que, por sua vez, assegurou a continuidade destes serviços públicos, excluindo a ideia de encerramento, mas admitindo uma possível reestruturação, que apenas pode afetar a mudança de nome.
Preocupado porque a administração central quando fala de reduções costuma ter como alvo o interior, Jorge Mendes acredita que na necessidade existir alguma descriminação positiva nestes processos, e que o Alto Minho não vai ser esquecido.
O autarca realça ainda que estas decisões colocam em causa a mobilidade social, ao nível de fixação de quatros superiores e técnicos no território.
Recorde-se que várias vozes se ergueram contra este cenário de encerramento de repartições de finanças, além dos sindicatos, também o deputado socialista eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, já questionou a tutela para confirmar o encerramento destes serviços nos concelhos de Caminha, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte da Barca e Valença, o correspondente a metade no Alto Minho.
Ainda esta semana, o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses e autarca de Melgaço, Rui Solheiro lamentou que o Governo prossiga com uma “política do Estado mínimo junto das populações” e de as “abandonar à sua sorte”.
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